domingo, 6 de setembro de 2009

Longão da Acorremar Sempre com Reposição de Líquidos

32km - Maringá & Marialva - TREINANDO PARA MARATONA INTERNACIONAL DE FOZ DO IGUAÇÚ - AGOSTO/2009
Especialmente, nos longões..."...A hidratação é fundamental para o desempenho do atleta..." leia mais
O fundamental sobre o teor de sódio em uma bebida esportiva é que esse não deve ser nem alto nem baixo demais.

Estudos mostram que o acréscimo de determinadas quantias de sódio a uma bebida aromatizada aumentam a ingestão voluntária e contribuem para evitar a desidratação.

A ingestão inadequada durante a atividade física pode resultar na desidratação e comprometer o desempenho do praticante de atividade física.

Durante atividades físicas intensas, os atletas não costumam ingerir a quantidade de líquidos suficientes para reposição do volume perdido, o que causa a chamada "desidratação voluntária".


Como a ingestão da quantia adequada de líquidos durante e após exercícios intensos é a primeira linha de defesa contra a desidratação, as bebidas esportivas devem ser formuladas de maneira adequada para estimular a ingestão voluntária.

De acordo com estudos científicos, o sódio adicional nas bebidas esportivas pode incentivar a ingestão de líquidos e ajudar a reidratação após a prática de exercícios físicos.

Pequenas quantias de sódio acrescentada a uma bebida aromatizada e doce aumentou a ingestão e melhorou a reposição de líquidos após o exercício intenso.

A reposição de líquidos perdidos foi mais rápida com uma bebida com baixo teor de sódio que com uma bebida sem sódio ou com alto teor desse mineral.

De maneira surpreendente, o teor mais elevado de sódio não estimulou um aumento da ingestão, resultado atribuído a uma rápida recuperação do volume sanguíneo, o que diminuiu a vontade de beber.

Conclusão: Quantidades adequadas de sódio em uma bebida esportiva também podem ajudar a realçar o sabor e aumentar a quantidade de líquidos que atletas desidratados vão beber para repor as perdas de líquidos. Fonte: Gatorade


O uso dos chamados agentes ergogênicos no esporte de alto rendimento desencadeou um processo que representa atualmente uma das grandes preocupações na área das Ciências do Esporte.

A equipe multiprofissional envolvida no preparo do atleta tem como função garantir a integridade de sua saúde, possibilitando a melhora em seu desempenho.

Portanto, deve-se atentar para as necessidades nutricionais do indivíduo, que sofre intenso desgaste metabólico rotineiramente. No Brasil, tem sido observado um uso abusivo de suplementos alimentares em ambientes de práticas de exercícios físicos.


Este trabalho visou demonstrar a importância da orientação farmacêutica a praticantes de atividade física de endurance através de um estudo de caso. Para tal, o sujeito do estudo, participante voluntário, foi selecionado com base nos critérios: ser esportista em fase de treinamento intenso, sob acompanhamento clínico.

As informações foram obtidas mediante aplicação de questionário aberto e relatos com o objetivo de avaliar o perfil fisiológico do esportista e detectar a possível utilização de suplementos alimentares ou medicamentos por parte do mesmo.

Através dos relatos, observou-se a dificuldade, por parte da equipe de treinamento e do indivíduo, em identificar as necessidades ideais de sais minerais durante a prática esportiva.

Além disso, constatou-se o consumo freqüente de produtos vitamínicos e minerais.

O grande apelo comercial gerado pelos produtos voltados a praticantes de atividades físicas favorece o uso abusivo ocasionando efeitos tóxicos e colaterais graves.

Neste contexto, o profissional farmacêutico deve desempenhar suas atividades com embasamento científico visando uma orientação adequada quanto ao uso de suplementos alimentares e medicamentos para esportistas.

O interesse e a participação em competições desportivas aumentaram significativamente nos últimos anos e, sem dúvida nenhuma, as provas de ultra-resistência ou de longa duração são as que despertam maior fascínio (FERREIRA et al., 2001)


metabólica, composição corporal e principalmente, no tipo, freqüência, intensidade e duração do treinamento necessário para seu esporte (STEEN & BUTTERFIELD, 2000; MONTERO et al., 2002, citados por CARVALHO,2003a).

O treino regular e intenso de exercícios podem aumentar as necessidades de micronutrientes, devido ao aumento das taxas de degradação ou aumento das perdas corpóreas (MAUGHAN, 1999, citado por CARVALHO,2003a).

Freqüentemente os atletas treinam intensamente com descanso inadequado e ingerem poucas calorias, o que em combinação poderia comprometer seu sistema imune e expô-los a infecções e lesões (VENKATRAMAN et al., 2000, citados por CARVALHO, 2003a

Existem situações nas quais há falhas nos esquemas de alimentação e reposição hidroeletrolítica, prejudicando o desempenho desportivo e colocando em risco a saúde dos praticantes de exercícios físicos, o que freqüentemente se observa em provas de longa duração (CARVALHO, 2003).

Devido ao desenvolvimento de aumento do processo metabólico através do exercício intensivo, estes indivíduos podem estar submetidos a situações prejudiciais a saúde.


Devem ser realizados exames médicos específicos periodicamente para monitorização do estado de saúde do paciente, além de buscar histórico para detecção de possíveis tendências genéticas a complicações de saúde. Baseando-se em todas as informações,
avalia-se a necessidade de uso de suplementação nutricional.


Suplemento alimentar é todo alimento ou substância que fornece nutrientes além das necessidades normais. Estes são utilizados com objetivo de atingir as necessidades nutricionais aumentadas em algumas situações clínicas, prevenir ou corrigir estados de desnutrição ou deficiências de micronutrientes. Podem ser usados também como complemento alimentar, que é o alimento fornecido para completar o aporte de nutrientes resultante de uma alimentação insuficiente.


A Medicina Esportiva estabelece um conceito para o termo “agente ergogênico” que abrange todo e qualquer mecanismo, efeito fisiológico, nutricional ou farmacológico que seja capaz de melhorar a performance nas atividades físicas esportivas, ou mesmo ocupacionais (CARVALHO, 2003).


Buscando uma melhor performance, atletas e a população em geral recorrem ao uso de recursos ergogênicos. São tratamentos ou substâncias elaborados para aumentar o desempenho desportivo ou aprimorar acapacidade de realizar um trabalho físico.

os indivíduos buscam, então, recursos ergogênicos que sejam eficientes e legais, e como os nutrientes são considerados legais, nos últimos anos, houve aumento significativo do consumo de suplementos nutricionais (FONTANA & VALDES, 2003).

Tal fato estimula um consumo desordenado de produtos polivitamínicos e poliminerais, os quais são comercializados muitas vezes desrespeitando a legislação vigente e consumidos sem orientação adequada.

Porém, o consumo adequado de vitaminas e minerais é importante para a manutenção das diversas funções metabólicas do organismo. Assim, a ingestão inadequada desses micronutrientes pode potencialmente levar a estados de carência nutricional, sendo conhecidas diversas manifestações patológicas por ela produzidas (MELÉNDEZ, 1997).


Outro fator de perigo são os produtos ditos naturais e complementos vitamínicos
que nas suas composições podem conter componentes proibidos.

O excesso de treinamento realizado por esportistas e atletas pode levar a um desequilíbrio fisiológico, onde a demanda de micronutrientes e oxigênio não são supridos. Deste modo, há uma necessidade de suplementação alimentar adequada. Porém, grande parte dos suplementos disponíveis não possui eficácia e segurança de uso comprovada por evidências cientificas.

Sabe-se que os atletas, particularmente os de resistência, forçam rotineiramente seus corpos a ponto de alterar seus níveis de líquido e eletrólito.

Em alguns casos, estas alterações podem comprometer o desempenho e a saúde do atleta, porém a resposta fisiológica do corpo a tais alterações é complexa e ainda não compreendida completamente (HOSEY & GLAZER, 2004).


No entanto, em diversos estudos foi observado que atividades físicas de endurance podem provocar sintomas gastrintestinais como vômito, náusea, azia, diarréia, cólicas abdominais, perda de apetite, sangramento e aceleração dos movimentos intestinais.


Durante o exercício físico intenso, a diminuição do fluxo sanguíneo intestinal pode chegar a 80%, comprometendo a região (GRANGER et al., 1980; BERG et al., 1999, citados por LIRA & VANCINI, 2005). Essa redução é decorrente da vasoconstrição do leito vascular esplâncnico pela ação de catecolaminas sobre os receptores alfa-adrenérgicos via sistema nervoso simpático.

Esta estimulação aumenta o fluxo sanguíneo nos músculos ativos e na pele (para termorregulação),enquanto mantém o fluxo sanguíneo para o cérebro e coração. CLIQUE E VEJA O TEXTO COMPLETO DESTA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA